Os movimentos sociais CUT e PT, cujos militantes estão acampados próximo à Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso há uma semana, afirma ter recebido com "indignação" a notícia sobre a decisão do juiz substituto da 3ª Vara da Fazenda Pública, Jailton Juan Carlos Tontini, de aplicar uma multa de R$ 500 mil por dia para quem ficar mobilizado no local.
O acampamento "Vigília democrática Lula Livre" tem recebido a visita de diversas lideranças políticas, como da presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, e da ex-ministra Eleonora Menecucci e artistas e tem como lema não deixar o local sem Lula, que foi preso após um mandado ilegal de Sergio Moro.
Segundo Dr Rosinha, presidente do PT do
Paraná, “a decisão é totalmente desproporcional e desequilibrada. Um
absurdo jurídico. Trata-se de tentar cercear o livre direito a
manifestação”. "O Presidente foi preso de forma injusta em um processo
viciado e cheio falhas. Lula é preso político. Lidera todas as pesquisas
de intenção de voto. É mais um escândalo na vergonhosa escalada de
perseguição contra Lula", afirmou Gleisi.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, essa é mais uma
atitude antidemocrática na escalada autoritária e conservadora que tomou
conta do país desde 2014. "É a justiça aproveitando a baderna em que o
golpe jogou o Brasil para fazer política , tentar interferir no processo
eleitoral criminalizando os movimentos populares e sindical e partidos
progressistas".conteúdo
Brasil 247
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